Save

Mulheres futebolistas. Debates sobre violência e moral durante o Estado Novo brasileiro

In: Lusotopie
Author:
Caroline Soares de Almeida Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina

Search for other papers by Caroline Soares de Almeida in
Current site
Google Scholar
PubMed
Close
Download Citation Get Permissions

Access options

Get access to the full article by using one of the access options below.

Institutional Login

Log in with Open Athens, Shibboleth, or your institutional credentials

Login via Institution

Purchase

Buy instant access (PDF download and unlimited online access):

Resumo

Estima-se que as brasileiras começaram a praticar futebol durante a década de 1910, quando os jogos entre mulheres passaram a ser noticiados nas páginas dos jornais. O caráter violento atribuído a esse esporte passou a preocupar diferentes setores da sociedade que viam o Futebol Feminino como problema de saúde pública e de ordem moral. Vinte anos depois, deu-se início à discussão sobre o assunto na esfera governamental, resultando na proibição do futebol às mulheres. Este artigo tem como objetivo a análise dos debates em torno da prática do futebol por mulheres entre as décadas de 1920 e 1940 que levaram à proibição na forma do Artigo 54 do Decreto-Lei criador do Conselho Nacional de Desporto (CND) em 1941 e, por conseguinte, a institucionalização de uma economia moral que atravessou grande parte do século XX.

Content Metrics

All Time Past 365 days Past 30 Days
Abstract Views 412 26 3
Full Text Views 17 0 0
PDF Views & Downloads 18 1 0